Skynet? Pesquisadores criam IA que pode detectar seus sentimentos via WiFi

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Desenvolvida por pesquisadores do MIT, a empreitada combina os sinais sem fio e a inteligência artificial para saber exatamente como você se sente a cada momento – pois é, isso mesmo que você leu.

A ideia, aqui, parece ser transformar o popular recurso de modens e roteadores em uma versão bem mais poderosa das tradicionais máquinas de eletrocardiograma. O detalhe é que a brincadeira não exige eletrodos ou fios ligados ao seu corpo para funcionar. Com isso, a sua permissão para ser "lido" também é opcional, obviamente.

Segundo a papelada publicada pelos cientistas por trás dessa iniciativa, o emissor RF mede as ondas emitidas e rebatidas pelo seu corpo, coletando essas informações e passando tudo por um algoritmo próprio antes de enviar os dados para a IA do equipamento.


Algoritmo analisa as possíveis emoções dos indivíduos na área


Dessa forma, o brinquedinho consegue medir seus batimentos cardíacos e, utilizando as funcionalidades do EQ Radio – um sistema sofisticado de machine learning – definir que tipo de emoções o indivíduo está sentindo naquele instante.

Sim, esse tipo de projeto pode ter um futuro brilhante na medicina e na segurança e no conforto do lar sem dúvidas!

Afinal, monitorar e garantir o bem-estar dos pacientes fica bem mais fácil – e menos invasivo – com esse tipo de tecnologia, podendo até mesmo detectar princípios de ataque cardíaco com uma boa antecedência.

Em casa, o recurso pode alertar seu Apple HomePod e fazê-lo tocar automaticamente uma música mais relaxante quando você estiver estressado. Parece legal, hein?

Infelizmente, as questões de privacidade levantadas por um dispositivo como esses são preocupantes.

Não é difícil imaginar que empresas e até governos poderiam usar esses dados de uma forma nada agradável, seja para reprimir certas ações políticas ou, quem sabe, para vender produtos e serviços que se aproveitem da sua condição emocional.

Como a chegada dessa tecnologia é iminente, o melhor é ficar atento e torcer para que o futuro seja conectado e tecnológico, mas não distópico.


FONTE(S) THE NEXT WEB

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