Parece até ficção cientifica. Um renomado neurocientista britânico – Tim Bliss – afirmou durante uma entrevista para o Business Insider UK que, dentro de 10 anos, poderemos deletar memórias ruins de nosso cérebro.
"Existem alguns estudos feitos em ratos em que foi possível apagar memórias que causavam medo neles e a forma como isso foi feito foi identificando os caminhos que estão armazenando essas memórias", explicou Bliss.
"Estimulando esses caminhos, nós na realidade estamos reduzindo a eficiência de transmissão neles. Quando você faz isso em ratos, então você descobre que essa resposta temerosa pode ser apagada".
O neurocientista diz ainda que a forma como a intervenção cirúrgica acontece é o que torna possível que o processo seja feito com humanos no futuro também, mas Bliss argumenta que, possivelmente, o primeiro passo para que tudo aconteça será farmacológico. Mas deletar as memórias será mais do que como no filme 'O Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças' ou em 'MIB Homens de Preto': o processo poderá ser extremamente útil para aqueles que sofrem com o Transtorno de Estresse Pós-Traumático.
'O Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças' pode se tornar uma realidade
Os primeiros grupos que deve se submeter aos experimentos, inclusive, sofre com o distúrbio e já vem utilizando remédios para aliviar os problemas. Neurobiologistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, já conseguiram criar novas memórias específicas por meio de manipulação direta no cérebro. Segundo o estudo – conduzido por Norman Weinbergera – foi a primeira evidência de que as memórias podem ser criadas por cientistas, por meio de manipulação cortical direta.
O que você acha dessa possibilidade? Será que será possível também inserir novas memória no cérebro – como no filme 'MIB Homens de preto'? Conta aí pra gente na seção destinadas aos comentários.
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